Em Conta explica os efeitos das quedas da taxa Selic e do IPCA

Segundo os especialistas, para que a economia volte a funcionar, ainda faltam cair a taxa de desemprego e os juros cobrados pelos bancos
O Banco Central acelerou o corte nos juros básicos da economia. O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou na quarta-feira (11) a reduçaõ da taxa Selic em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. A decisão surpreendeu os analistas financeiros, que previam o corte de 0,5 ponto percentual.

Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2016 com variação acumulada de 6,29%, abaixo do teto da meta fixada pelo Banco Central – que variava entre 4,5% e 6,5%.

Para entender como a queda da taxa Selic e da inflação impactam o bolso do consumidor, o programa Em Conta conversou com a professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Virene Matesc. “Para o consumidor, esse impacto é mutio insignificante, às vezes nem ocorre, porque quando o Banco Central sobe a taxa Selic, imediatamente os juros de mercado aumentam no mesmo dia. Mas quando cai, é muito mais lenta a queda do que a subida. Mas para aqueles que têm aplicações em bancos, os juros das alicações caem também”, diz.

Produtor: Cleide de Oliveira
Link Original: radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2017-01/em-conta-explica-os-efeitos-das-quedas-da-taxa-selic-e-do-ipca

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